quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Erros de concordância e demonstração de nervosismo foram a marca dos candidatos ao governo, no debate eleitoral de ontem. As características se mostraram de maneira intensa na candidata Roseana, que ficou extremamente irritada com os ataques à família Sarney. De fato, ela foi provacada a maior parte do tempo. Mas quem não deve não teme, não é mesmo, Roseana?
Também achei um tanto prepotente a postura de Flávio Dino. Fazendo uma avaliação, ele foi quem se saiu melhor diante das câmeras. Mas, quando instigado sobre a parceria com o prefeito de Caxias, Humberto Coutinho, o candidato retrucou: "Quem vai governar sou eu, o candidato sou eu!". Minutos depois, o candidato usou um discurso totalmente oposto ao anterior, quando disse que não vai governar sozinho, e que vai precisar dos outros políticos em suas decisões.
Saulo Arcangeli, quando perguntado sobre a escassez de creches, fez apenas uma introdução com o assunto, e disparou a falar de educação, não satisfazendo à pergunta feita. Jackson Lago, então, nem se fale. Com uma baita falta de educação, o candidato extrapolou o tempo de perguntas e respostas, e não demonstrou mínima empolgação com o debate. Por várias vezes, foi interrompido pelo jornalista que estava à frente do evento, e mesmo assim, continuava com suas falas.
Mas, em meio a tantas falhas, venho parabenizar o socialista Marcos Silva que, embora não tenha tanta popularidade, mostrou-se encorajado e disposto a "abrir a mente" do eleitor. Uma de suas melhores performances foi no momento em que questionou a governadora sobre cultura, e esta focou o tema apenas em "carnaval e são joão". No uso da réplica, o candidato falou de maneira louvável, sobre o que é entendido como cultura. A cultura não se restringe a festas, e não deve fazer parte de um grupo oligárquico. Disse que deve ser feito um projeto para levar a cultura às pessoas carentes, à periferia. E, também falou sobre o caso da biblioteca Benedito Leite, fechada há muito tempo. Ela faz parte da cultura, de forma que desenvolve o intelecto da população.
Sinceramente, esperava mais da discussão política. Tomara que o próximo debate satisfaça o povo com organização e transparência. Sem enrolações e distorções.

*Pérolas do debate:
Roseana: “O maranhão é um estado pobre. Na verdade, o Brasil é um ESTADO pobre”.
Roseana: “Eu quero lembrar você de que eu não sou tão velha assim! A 50 anos atrás eu era um criança”.
Saulo Arcangeli: “os arranha-céis”.

O resto eu não lembro, mas tem muito mais!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Aquela sensação de viver o nunca experimentado antes;
a dúvida de nao saber se é certo ou errado,
se adiciona ou diminui,
mas a certeza de se aventurar entre desejos,
bons ou ruins,
sentimentos ou não.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

É isso aí...

My shattered dreams and broken heart
Are mending on the shelf
I saw you holding hands
Standing close to someone else
Now I sit all alone
Wishing all my feeling was gone
I give my best to you
Nothing for me to do
But I've one last cry
One last cry
Before I leave it all behind
I've gotta put you out of my mind this time
Stop living a lie I guess
I'm down to my last cry
I was here, you were there
Guess we never could agree
While the sun shines on you
I need some love to rain on me
Still I sit all alone
Wishing all my feeling was gone
Gotta get over you
Nothing for me to do
But I´ve one last cry
One last cry
Before I leave it all behind
I've gotta put you out of my mind this time
Stop living a lie
I know I've gotta be strong
'Cause all my life goes on and on and on... and on
But I've one last cry
One last cry
Before I leave it all behind
I've gotta put you out of my mind for the very last time
Been living a lie
I guess I'm down
I guess I'm down
I guess I'm down
To my last cry

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Eu, neguinha assim,
de jeito engraçado, as vezes desastrado,
num momento só meu.
Momento de não achar graça,
de não rir de mim mesma,
de pensar na vida.
Momento em que penso no passado,
avalio o presente,
e interrogo o "x" do futuro.
Sim, eu tenho meus momentos de ficar "down".

terça-feira, 23 de março de 2010

Bom, novo endereço de blog ;)
Porque cachos pensantes?
É que eu andava atrás de algo legal pra que eu pudesse tirar meu nome
(começei a achar tãããooooo..... vago, sem criatividade colocar
o próprio nome como endereço)
aí resolvi por esse.
O que acharam? Diferente, não?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Engraçado como a educação brasileira anda tão criativa!
A profª Cristriane Moraes - Teoria da Comunicação, nos passou esse texto..
pra que fizessemos uma dissertação com o mesmo tema, mas sem introduzir novas
pérolas!(risos)
Eu, que não resisti a esse texto, tive a ideia de trazê-lo até aqui.
Observem as magníficas frases:

1. A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação.
2. A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação. (fantástica!!!!!!)
3. A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não...( uma frase sobrenatural...)
4. A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida como também as vista...( sem comentários...)
5. A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com isso fabrica muitas cabeças...(como é??????????)
6. Sempre ou quase sempre a TV está mais perto de nosco... (????) fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro...( essa é imbatível)
7. A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral. (é praticamente uma tortura)
8. A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção. (tudo a ver!!!)
9. A TV é o oxigênio que forma nossas idéias. (sem ela este indivíduo não pode viver...)
10. ... por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens... (nunca tentei dirigir uma TV, rapaz!)
11. A TV ezerce (aiiiiiiiiiiii) poder, levando informações diárias e porque não dizer horárias. (esse é humorista, além de tudo)
12. E Nós estamos nos diluindo a cada dia e não se pode dizer que a TV não tem nada a ver com isso...(hein????????)
13. A televisão leva fatos a trilhares de pessoas... (é muita gente isso, hein?!)
14. A TV acomoda aos teles inspectadores...(nooooosa!)
15. A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas... (sei sei...)
16. A televisão pode ser definida como uma faca de trez gumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar ( sensacional!!!!!)
Seleção feita pelo Profº José Roberto Mathias

terça-feira, 22 de setembro de 2009

OAB, ABI e FNPJ defendem retorno do diploma em audiência na Câmara

Durante audiência pública realizada nesta quinta-feira, 17/09, na Câmara dos Deputados, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNPJ) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) defenderam em bloco que o Congresso Nacional restabeleça a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista.

Com a derrubada do diploma, nem mesmo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sabe ao certo qual será o critério de acesso à profissão. Solange Furtado, que participou da audiência pública representando o ministro do Trabalho Carlos Lupi, confirmou desconhecer se o MTE continuará concedendo registro profissional aos jornalistas brasileiros após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). “A emissão de registros ficará suspensa até uma manifestação jurídica da Advocacia Geral da União ou a publicação do acórdão do STF”, afirmou.

Convidados a participar do debate, nenhum representante da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e do STF compareceu a audiência convocada pelos deputados Miguel Correa (PT/MG) e Iran Barbosa (PT/SE).

Exatamente 90 dias após a desastrosa decisão do STF, a ausência dos segmentos contrários ao diploma na segunda audiência pública promovida na Câmara dos Deputados – dessa vez nas Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e de Legislação Participativa - foi alvo de críticas por parte do deputado Correa, do presidente do FNPJ, Edson Spenthof, do ex-presidente da FENAJ, Luis Carlos Bernardes, e do atual presidente da Federação, Sérgio Murillo de Andrade. “A ANJ e a ABERT, mais uma vez, desrespeitaram não só os jornalistas, mas o parlamento brasileiro. Eles não têm argumentos convincentes, por isso fogem do debate público”, avalia.

O vice-presidente da ABI, Tarcísio Holanda, que representava o presidente da entidade Maurício Azedo, classificou a decisão do STF de “espantosa”. “O sistema produtivo tem duas pontas: empregadores e empregados, e o STF atribuiu a uma dessas pontas (patrões) o poder de exigir quem vai ou não ter diploma. É uma decisão espantosa porque a exigência do diploma está amparada na Constituição em todos os sentidos”, disse.

A mesma posição foi defendida pelo advogado Osvaldo Pinheiro Ribeiro Júnior, representante do presidente da OAB, Cezar Britto. Ribeiro também defendeu a obrigatoriedade do diploma, prevista no inciso V do artigo 4º do decreto lei 972/69, trecho da regulamentação profissional dos jornalistas que o STF considerou não ter sido acolhido pela Constituição Federal de 1988.

Para ele, o STF errou ao fazer uma interpretação restritiva e não sistêmica do artigo 220 da Constituição, que diz que nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social. Para reforçar o entendimento, Ribeiro lembrou que a própria Constituição, em seu parágrafo 5º, diz que é livre o exercício de qualquer profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. “O STF pecou ao fazer uma interpretação isolada do artigo 220”, afirmou.

Para Edson Spenthof, a interpretação do STF também não foi correta. “O jornalismo foi julgado pelo que ele não é”, afirmou, explicando que a atividade profissional do jornalismo não constitui exercício da manifestação do pensamento do jornalista, como interpretaram os ministros do STF, mas a mediação das opiniões em disputa na sociedade. “O STF confundiu o jornalista com a sua fonte: o cidadão. Este, sim, opina, mas através do trabalho do jornalista. Se jornalismo é opinião, quem garante o direito fundamental do cidadão de receber informação de qualidade?”, questionou.

Spenthof entende que a decisão do STF foi ineficaz do ponto de vista de assegurar ao cidadão o direito de expressar livremente suas opiniões. “O que se pretende há mais de 200 anos é por fim a censura e permitir o acesso de diversas vozes sociais no espaço público, e não dar um microfone a cada cidadão. Como os 180 milhões de brasileiros vão ter acesso à mídia? É essa pergunta o STF tem que responder ”, completou.

No batente desde a década de 50, o jornalista Tarcísio Holanda teme que a queda do diploma comprometa a qualidade do jornalismo no Brasil. “Antes da obrigatoriedade do diploma as redações eram apinhadas de profissionais despreparados intelectualmente. O diploma foi importantíssimo para qualificar os profissionais de conhecimentos teóricos e técnicos”, constatou o vice-presidente da ABI.

“Respeitamos o Supremo. Mas neste caso, o STF errou feio. Cabe agora ao Congresso Nacional reparar esse erro”, resumiu Sérgio Murillo de Andrade, defendendo a aprovação das propostas de emenda constitucional (PECs) que tramitam na Câmara e no Senado com o objetivo de restabelecer a obrigatoriedade do diploma como critério transparente e democrático de acesso a profissão de jornalista.

O Deputato Paulo Pimenta (PT/RS), autor da PEC que tramita na Câmara, também participou sessão e antecipou aos dirigentes da FENAJ que acredita que uma mudança na Constituição deixando claro que não há contradição entre o diploma e o direito à expressão deve ser acolhida não só pelo Congresso mas também pelo STF. O deputado participou de audiência nesta quarta-feira, 16/09, com o ministro do STF, Carlos Ayres Britto. "Pretendo conversar com os 11 ministros", informou o parlamentar.

Notícia retirada do site da Federação Nacional dos jornalistas
http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=2807